MANTENDO A CULTURA DO REINO
Parte 31
 
“E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Marcos 1:15)

Ser dEle e estar nEle não foi e não será uma tarefa fácil, pois a vida de um nascido de novo terá seus percalços, só pelo fato de decidir viver no Reino. Se você estudar o processo de formação de um príncipe, herdeiro no Reino, verá que verdadeiros príncipes não se forjam em palácios, mas em campos de batalha. Enquanto o Rei reina, Seus príncipes guerreiam, pois quem não aprende defender o território do Rei não é digno de desfrutar dEle. Qualquer geografia onde haja uma liderança de pequena ou grande expressão, precisamos ter respeito e trabalhar para o crescimento dela. Se os trabalhadores da seara não se importam com o que está plantado nela, por que desfrutarão dos frutos que a seara produz? 

Não podemos gerar líderes de qualquer maneira e querer um resultado extraordinário. Para termos um resultado de excelência, precisamos treinar nossos líderes na batalha para que valorizem o território onde estão. 

As pessoas pensam que pelo fato de você ter a visão do Reino não passará por privações e guerras intensas. 

Ora, se cada líder de expressão, até mesmo você, narrar as guerras que passam, todos saberão que o convite para entrar no Reino não é de docilidade, é um desafio para formação de identidade.

Os testemunhos de lutas vorazes que passamos edificam a fé dos filhos do Rei e consolidam àqueles que estão chegando para a ampliação desse território. 

Quando Jesus disse que o Reino dEle não era desse mundo e que daqui Ele não era, estava passando por uma das mais terríveis humilhações que um ser humano poderia sofrer, o processo da cruz, diante de Pilatos. 

Hoje, qualquer coisa nos desconcentra da nossa responsabilidade e, às vezes, nos tira da centralidade. Por quê? Porque desejamos caminhos fáceis, e no Reino não é assim, ou você decide lutar ou não terá os direitos que só logra quem vence suas batalhas. 

Vamos olhar para o propósito sem nos deixar seduzir palas propostas, pois todas as vezes que estamos para vencer uma guerra e ser graduados no Reino, o adversário faz uma proposta para nos extrair do propósito. 

Então o que fazer? Apelar para a mente renovada, o novo nascimento, a vida de Deus que está em nós e não permitir que nenhuma batalha seja a ameaça de nos distrair da chamada central, que é ser e permanecer no Reino.  

Você já deve ter identificado que muitas das suas ações não estão compatíveis com a proposta do Rei e que, na sua existência, muita coisa está fragilizada por falta de postura sua, e pode ser por isso que você fica se perguntando o porquê de o êxito não vir. E é verdade, o êxito não se manifesta porque estamos vislumbrados com a presença do Rei, com a atmosfera da Sua grandeza, com as belezas do palácio e nos esquecemos de que precisamos ser forjados. Onde esse processo será? No campo de batalha. 

Se entendermos que para estar em lugares de destaque no Reino e ampliar territórios, não será possível no contemplativo, mas no campo de batalha, compreenderemos que essa guerra não é para caminhar no tempo de um lado para outro, mas de ir em campo mesmo, buscar os perdidos, em anunciar o Evangelho do Reino, arregimentando novos príncipes para que venham lutar conosco e não sentar no palácio do Rei para admirar a Sua grandeza. 

Depois teremos uma eternidade para desfrutar dessa verdade, contudo, nesse momento, a chamada é para lutar, usando as armas de guerra para nenhum sofisma entrar na mente dos herdeiros de Deus e co-herdeiros em Cristo Jesus.

Por Renê Terra Nova, adaptação de Sóstenes Sousa.

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